quarta-feira, 16 de maio de 2012


LEMBRANÇAS DA VILA ESPERANÇA...


Vila Esperança foi lá que conheci muitas Marias e os meus primeiros amores... Saudades de nossa querida e saudosa Vila Esperança... Lembranças da uma Vila de outrora na periferia do Bairro da Penha,   enredo de uma famosa  marchinha de carnaval composta por Adoniram Barbosa e cantada pelos Demônios da Garoa...




Morei, na minha adolescência, na famosa Vila Esperança, no Bairro da Penha, em São Paulo. Cheguei por lá, vindo do Bairro do Cangaíba, no final de minha infância e já entrando na adolescência... Foi o único lugar que cultivei vários amigos e onde conheci muita gente...


Conhecia muita gente na Vila, porque jogava futebol (não fui um craque, tipo Neymar ou Ganso), mas o esporte traz, de uma maneira ou de outra, muitos amigos... Era um adolescente muito atirado daí, houve, por conseqüência, alguns desafetos, raros, mas houve, e com alguns chegou até o ser sério (ciumeira, deles, por causa de namoradinhas, principalmente das meninas bonitas)... Coisa de moleque... Pra evitar confusão comecei a namorar só com menina feia... Mulher feia e dinheiro pouco, ninguém quer troco... A partir daí, ninguém mais mexeu comigo e voltamos a ser amigos, “pero non mucho”, mas com mais e o devido respeito...


Morei na Rua Nilza, no coração da Vila... Concluí o primário, à noite, lá mesmo na Vila, no Grupo Escolar Monsenhor Passalácqua, na Rua Gilda... Na realidade, comecei no G. E. Santos Dumont e depois no G. E. Barão de Ramalho (entra burro e sai cavalo), na Penha, porque eram Grupos pertos de meu serviço... Depois, quando passei a trabalhar no Centro de São Paulo, ainda moleque, achei por bem terminar o último ano do primário na Vila Esperança, mais perto de casa...


Assim, como todo adolescente, também joguei bola no time do bairro, a Portuguesinha, cuja sede era na Rua Gilda... A sede ficava numa sala alugada do Misti, irmão do Clodo (trompetista) e Jarbas (cantor), dono da famosa orquestra do Clodo. Os craques do time, naquela oportunidade, era Osmar (Leila), Preguinho, Rino, Vicente (Caju), Bolinha, Vivaldo (Banzé), Rômulo, Biguá, Hildebrando, Zé Rodenas (Puskas), Irineu, Newton (Barbeiro), Hélio (Coelho), e outros boleiros... Joguei também no CBD (Clube Brasil Desportivo, time do seu Rafael, pai de dois boleiros famosos da Vila, o Wagner e o Wilton), no OLÍMPICUS da Vila Marieta (GRO), no E. C Vila Aurora, no A. E. Amazonas, no S. C. SALAS e outros times menores da Vila... O OLÍMPICUS tinha um salão de festas na Vila Marieta, atrás do cine Paganini, onde a gente dançava todos os sábados e domingo e era um celeiro de craques, tais como Adauto, Miguelzinho (pirueta), Canhoteiro, Banzé, Marinho, Baia e um monte de boleiros, que também jogavam no time da Tecelagem Varietex, e que até recebiam cachê para jogarem. Até cheguei por lá, a convite e indicação, mas só fiquei na reserva assistindo do banco e só me deram um copo de tubaína pra beber, desisti e não apareci mais... Não pela tubaína, mas porque gostava mais de jogar bola do que ficar sentado... Nada mais me fez voltar por lá...


A gente treinava num campinho descampado, que ficava dentro do mato da dona Olívia, antes de ser tomado pelo governador (o Carvalho Pinto)... Conheci, pessoalmente, o chefe de gabinete do Governador, Dr. Marcio Porto, através de seu filho Fabiano Porto, hoje um famoso lobista, que, na época, trabalhava comigo, e me confidenciou a intenção do governador em desapropriar a mata da dona Olívia. O objetivo era a construção do Colégio Estadual Gabriel Ortiz e do Quartel da Polícia Militar da Vila... O nosso campinho ficava em frente à Fábrica Varietex, esquina com a Rua Nilza e do ponto final do ônibus Vila Esperança/Penha. E, naqueles rachas a gente ia conhecendo os boleiros, que nos convidava para jogar em seus times de futebol, onde mandavam prender e soltar, ou seja, nos indicava pra ser titular ou reserva, conforme a ótica ou amizade de cada um deles... Fui titular em poucos times, como Vila Aurora, o Amazonas, Salas e o CBD... No resto era coadjuvante e reserva do segundo quadro e olha lá... Muitas vezes injustiçado por algum motivo qualquer... Sei lá... Mudava logo de time e fim...


Tinha o Cine Paganini, cujas matinês regadas a bang-bang eram imperdíveis, bala pra todo lado em duas sessões. Nos bailes de Carnaval os melhores da minha época foram o Cine São Sebastião, o RUVE –  Recreativo União de Vila Esperança e o Cinco de Julho além dos blocos de Carnaval de Rua da Vila Esperança. Os blocos que mais curti foram o RUVE, 5 de Julho, Corujas, Boca de Sino, CBD e Olímpicus... Jamais deixei de ir aos bailes de Carnaval na Penha, as mais famosas matinês carnavalescas eram no Cine Penha Palace, no largo da Penha e no Clube Penhense, ao lado da Estação da Central do Brasil... Só bem depois passei a freqüentar o Carnaval do Corinthians, lá na Rua São Jorge, 777, imperdíveis...

Participava, ocasionalmente, das festas do Colégio Estadual Gabriel Ortiz como convidado de alunos eméritos, como o José Parada (chegou a ser deputado), Suely, Marisa, Yara, Cláudia, e tantos outros, que eram secretários e diretores do grêmio estudantil CEGO... Concluí o ginásio e o colégio no centro de São Paulo... Era mais cômodo, pra mim, porque trabalhava no centro, além de ser mais confortável em função da distância da Vila, transporte complicado e muito congestionamento em horário de pico. Depois das 22/23 horas ficava mais tranqüilo voltar pra casa, mesmo porque a gente desconhecia violência naquela época...


Em virtude desse afastamento não tive colegas de escola na Vila esperança, pois só fiz um ano de primário no Grupo Monsenhor Passaláqua, à noite, o que foi muito pouco para um relacionamento com a elite da Vila... Meus amigos existiram somente em função do futebol e dos clubes de dança de sábados e domingos (GRO, SALAS, URVE, JET WHITE, AMAZONAS, CINCO DE JULHO, etc.), além das festas juninas nos diversas arraias, na época, muito comum na Vila Esperança, onde aparecia gente de todo lugar...

Realmente, era uma Vila festeira em todas as épocas. Quanta saudade me dá... Do diz que me disse... Das quermesses na Igreja Matriz da Igreja Padre Olivetanos... Houve até os passes de Ogum de Babalaô no Terreiro do Caboclo Sete Espadas... Dos cultos da Congregação Presbiteriana... Naquele tempo, lá na Vila, eu fui um perfeito místico, quase sempre pra acompanhar a namorada da vez, que tentava me tornar um iniciado em sua religião, que, para mim, tinha significado de muitos mistérios, bem longe da busca da comunhão ou identidade consciente ou consciência de uma realidade ou divindade ou de prova de alguma verdade espiritual... Fui, lá na Vila, um crente, um católico, um umbandista, ou o que quer que fosse conveniente a namorada, mas sempre sincero e em boa companhia... Entretanto, sempre afirmava e não escondia que permanecia católico e crente em Deus, pela minha formação religiosa familiar e através da experiência direta e intuitiva desde criança... E que só o tempo diria o que eu seria realmente... Gostei de todas as religiões que se me apresentava em cada momento... Gostei, particularmente, da Umbanda, pareceu-me muito enternecedora e intrigante, além de cativante pelo seu forte enredo que sincretizava, além das religiões afro-brasileiras, várias elementos de outras religiões como a protestante, o catolicismo, o espiritismo e, até, a religiosidade indígena... Entretanto, não me aprofundei, mas gostei e foi só... Coisas da Vila, que não encontrei em nenhum outro lugar... E que saudades me dá...

Assistia aos ensaios da Escola de Samba Nenê de Vila Matilde, nas férias escolares, mormente no fim de ano e véspera de carnaval, na quadra de futebol de salão no Clube de Campo do URVE, ao lado da linha tronco da Central, perto da Vila Guilhermina... Curtia muito suas badaladas e famosas estrelas como o mestre de bateria Nicolau (que tocava o hino nacional no apito), Juju do contra surdo (e sua famosa batida de chamada de repique: TUN, SQUINDUM, BURUNGUNDUM...), Chaplin da caixa de repique (troféu de melhor repique), seu Nenê no pandeiro, e meus amigos Caju, Bolinha, Demaro, Rômulo e outros na percussão, que me convidavam sempre e... Quando podia, estava por lá vibrando e sambando...


Quando a Nenê mudou pra Vila Marieta, perto do mato do Alemão, ficou mais difícil de acompanhar de perto e perdi o contato com a Escola de Samba... Mas sempre torcia por ela a distância e, quando podia, assistia seus desfiles na São João, Tiradentes, Vale do Anhangabaú, Ibirapuera (não nesta ordem)... Cheguei até assistir ao famoso encontro da Escola Nenê com a temível, na época, Escola de Samba Lavapés (era a escola mais antiga e tradicional de São Paulo). O encontro foi na Rua da Glória, no centro com Liberdade, indo até a Rua Lavapés, no Cambuci... O coro comeu e o samba pegou fogo... Só feras... Era uma vida mais ou menos pra hoje e... Ótima pra época...



Lembro, ainda, que teve um circo instalado na mata da dona Olívia, na esquina da Rua Nilza, onde eu morava... Incrível, mas o Roberto Carlos, naquela oportunidade, apareceu e cantou por lá...




Não fui, porque nem sabia e porque estava estudando, mas tinha uma namorada (mais ou menos sério), e, por sinal, muito linda e atraente, tipo manequim, modelo e top model de tanto charmosa, parecia uma artista, chamada Lia, que foi assistir ao show do Roberto Carlos lá no circo...




O meu amigo, o Banzé, me disse, depois, que na saída do Roberto Carlos, assediado pela mulherada, entrou no carro a saiu acelerando a 120 por hora na Avenida Amador Bueno da Veiga...


Mas, logo em seguida, o Roberto Carlos, com seu olho de lince para as coisas belas, deu uma ré de outros 120 km/hora e parou bruscamente, baixou o vidro, abriu a porta e chamou a Lia (ela jamais me contou) e deu-lhe o beijo mais demorado da vida ou dele ou dela ou de ambos, o certo é que demorou uma eternidade... O Roberto Carlos deixou a minha gatinha, conforme meu amigo Banzé, estonteante e pra mais de gamada no Rei (nunca mais a Lia pensou em sair comigo. Imagina?)... Cheguei à triste conclusão de que mulher bonita é que nem melancia, é quase impossível comer sozinho...


Levar chifre, mesmo que de Rei, ainda na adolescência, é mau presságio... Seria o chamado corno fofoqueiro real: leva chifre do Rei e ainda sai contando pra todo mundo... .Entretanto, acreditava, piamente, que o lance com o Roberto Carlos não passou disto, porque no aniversário do Rei, num mês de abril, não muito tempo depois, quando já fazia muito sucesso na Record, foi comemorado no Cine Universo (a maior sala de espetáculos de São Paulo, na época). Ficava na Av. Celso Garcia, no Braz, ao lado das Lojas Pirani, esquina com a Rua Bresser. Eu via a Lia, num trânsito congestionado, quando eu passava de ônibus. A Lia estava numa imensa filha pra entrar no cinema, como uma mera súdita e simples fã do Rei, para poder assistir ao show ao vivo e quiçá, levar outro beijo ardente do Rei, sabe-se lá.


Com o trânsito parado, deu pra vê-la na fila com a sua irmã, acotovelada junto a tantas outras fãs, como uma simples mortal e não como uma rainha, pra poder entrar no Cine Universo. Mas, convenhamos, pelos atributos e approach de princesa, bem que ela tinha status e.merecia ter sido a rainha do Rei... A turma do CQC disse que o RC é tão bem dotado que parece que tem duas pernas.


Grande parte do show, eu consegui assistir pela TV, transmitido ao vivo pela Record, no auge da Jovem Guarda, com uma baita homenagem a Rainha Mãe, Lady Laura (Laura Moreira Braga, capixaba, costureira, casada com um relojoeiro, mãe do cantor, quase sogra da Lia, falecida há pouco mais de 2 anos, em 17/04/10, aos 96 anos, 2 dias antes do aniversário de 69 anos do Rei. Com certeza 96, 69 e vice-versa, não foram uma boa idéia na vida do Rei em 2010...

Teria muito mais historias pra contar acerca da Vila Esperança... O melhor lugar que vivi, e confesso que vivi em muitos lugares, mas nenhum foi como a Vila, porque foi lá que conheci, não nesta ordem, Alvair, Aurora, Anita, Beth, Carolina, Esdras, Elisa, Janes, Lia, Linda, Leide, Marisa, Marina, Mércia, Sônia, Verinha, Jussara, Teresinha, e tantas e quantas Marias, como Maria Helena Rosa da Silva, meu primeiro amor criança em uma linda Vila Esperança, que hoje me tem na lembrança...       

sexta-feira, 4 de maio de 2012


              O DIA DAS MÃES...



 






FELIZ DIA DAS MÃES...


O Dia das Mães também designado de Dia da Mãe teve a sua origem no princípio do século XX, quando uma jovem norte-americana, ANNIE JARVIS, perdeu sua mãe e entrou em completa depressão...





Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória da mãe de Anny com uma festa...



Annie quis que a homenagem fosse estendida a todas as mães... Em pouco tempo, a comemoração e conseguintemente o Dia das Mães se alastrou por todos os EEUU e, em 1914, sua data foi oficializada pelo presidente Woodrow Wilson: dia 9 de Maio...




A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de REIA, a Mãe dos deuses...




O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas....
Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães...
Era chamado de "MOTHERING DAY", fato que deu origem ao "MOTHERING CAKE", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo...




Nos EEUU, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora JULIA WARD HOWE, autora de O Hino de Batalha da República...




No Brasil, em 1932, o então presidente GETÚLIO VARGAS oficializou a data no segundo domingo de maio...
Em 1947, DOM JAIME DE BARROS CÂMARACardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica...



Em Portugal, o Dia da Mãe é celebrado no primeiro domingo de maio, embora durante muitos anos tivesse sido comemorado no dia 8 de Dezembro, dia da Nossa Senhora da Conceição...

Em Israel o Dia da Mãe deixou de ser celebrado, passando a existir o Dia da Família em Fevereiro...

No BRASIL é comemorado no segundo domingo do mês de maio. E é considerada uma data que move muito o comércio brasileiro...

DATAS FIXAS COMEMORATIVAS: SEGUNDO DOMINGO DE MAIO.
NOS SEGUINTES PAÍSES:


Às Mães que apesar das canseiras, dores e trabalhos, sorriem e riem felizes, com os filhos amados ao peito, ao colo ou em seu redor; e às que choram doridas e inconsoláveis, a sua perda física, ou os vêem “perder-se” nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos...




Às Mães ainda meninas, e às menos jovens, que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades de toda a ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez, talvez inoportuna e indesejada, por saberem que a vida é sempre um bem maior e um dom que não se discute e, muito menos, quando se trata de um filho seu, pequeno ser frágil e indefeso que lhe foi confiado...

 
Às Mães que souberam sacrificar uma talvez brilhante carreira profissional, para darem prioridade à maternidade e à educação dos seus filhos e às que, quantas vezes precisamente por amor aos filhos, souberam ser firmes e educadoras, dizendo um “não” oportuno e salvador a muitos dos caprichos dos seus filhos adolescentes...

 
Às Mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas e que hoje se sentem mais tristes e magoadas, talvez por não houver um filho que se lembre delas, de abraçá-las e beijar...

 
Às Mães solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas, e hoje abandonadas num qualquer quarto, num qualquer lar, na cidade ou no campo, e que talvez não tenham hoje, nem uma pessoa amiga que lhes leia ao menos uma carta de um filho...

 




Também às Mães que não tendo dado à luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação, para tantos que por mil razões não tiveram outra Mãe...


E, finalmente, também às Mães queridíssimas que já partiram deste mundo e que por certo repousam já num céu merecido e conquistado a pulso e sacrifício...
 
A todas as Mães, a todas e sem exceção, um amplexo seguido de ósculo (um abraço e um beijo), plenos de simpatia e de ternura...


E, meus Parabéns, mesmo que ninguém mais vos felicite...
E, Obrigado, mesmo que ninguém mais vos agradeça... 
 
As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de RHEA, mulher de CRONOS e Mãe dos Deuses...

Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a CYBELE, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo...

Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “DOMINGO DA MÃE”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas...






Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões...
No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe...


À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “IGREJA MÃE”, a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal...

Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe...
As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja...

Nos EEUU, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por JULIA WARD HOWE e algumas apoiadoras, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz...


A maioria das fontes é unânime acerca da idéia da criação de um Dia da Mãe...






A idéia partiu de ANNA JARVIS, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de GRAFTON para um dia especialmente dedicado a todas as mães...
Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos...
Nessa ocasião, a Sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade...
Ao longo dos anos enviou mais de 10 mil cravos para a igreja de Grafton: encarnados para as mães ainda vivas; e brancos para as já desaparecidas...
E que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães...


Segundo Anna Jarvis seria o objetivo deste dia tomar novas medidas para um pensamento mais ativo sobre as mães. Através de palavras, presentes, ato de afeto e de todas as maneiras possíveis, para proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe...



Face à aceitação geral, a Sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação...



A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados...

Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe...

Hoje em dia, muitos celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou...

No entanto, podemos identificar com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há mais de cem anos atrás...

Apesar de ter passado mais de um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial...


E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo...



Em Portugal, até alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado em 8 de Dezembro, mas atualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo...

No Brasil a  introdução desta data se deu no RIO GRANDE DO SUL, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de EULA K. LONG...
Em SÃO PAULO, a primeira comemoração se deu em 1921...

A oficialização se deu por decreto no Governo Provisório de Getúlio Vargas, que em 5 de maio de 1932, assinou o decreto nº 21.366...


Em 1947, a data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara...


Mãe...

São três letras apenas

As desse nome bendito
Também o céu tem três letras
E nelas cabe o infinito...

Para louvar a nossa mãe,

Todo bem que se disser
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer

Palavra tão pequenina,

Bem sabe os lábios meus
Que és do tamanho do CÉU
E apenas menor que Deus...

A mãe compreende até o que os filhos não dizem...

Deus não pode estar em todos os lugares e por isso fez as mães...

O coração das mães é um abismo no fundo do qual se encontra sempre um perdão...
Os filhos são para as mães as âncoras da sua vida...

Algumas mães são carinhosas e outras são repreensivas, mas isto é amor do mesmo modo, e a maioria das mães beija e repreende ao mesmo tempo...

Em princípio, não há nada que as mães desejem mais para os filhos do que vê-los casados, mas nunca aprovam as mulheres que eles escolhem...

Mãe:
Palavra pequena, mas com um significado infinito, pois quer dizer amor, dedicação, renúncia a si própria, força e sabedoria...
Ser mãe não é só dar a luz e sim, participar da vida dos seus frutos gerados ou criados...

Obrigado por ter você...

Os braços de uma mãe são feitos de ternura e os filhos dormem profundamente neles...

Uma mãe é capaz de ensinar mais do que cem professores...



Ser mãe é sentir o universo todo em forma de um filho, é ter a maior de todas as forças quando assim for necessário ou como diria o poeta é ser feliz e padecer no paraíso, ser mãe é um dom, é a manifestação do verdadeiro amor encarnado numa mulher...


Ser mãe é um dom divino, ser filho é uma dádiva...

A melhor maneira de descrever uma mãe é através da soma de tudo de bom que existe na vida com o melhor que podemos oferecer...

Ser mãe é viver em prol dos filhos, é ser incondicional em seu amor, é ser o próprio amor manifestado em mulher...
A palavra maternidade vai muito além das definições que encontramos nos melhores dicionários da língua portuguesa ou de qualquer outro idioma. Maternidade é entrega total, é dar a vida em todos os momentos desde a concepção até o último suspiro, isso é ser mãe...





Uma mãe é capaz de dar tudo sem receber nada...
De amar com todo o seu coração sem esperar nada em troca...
De investir tudo em um projeto sem medir a rentabilidade que lhe trará de volta...
Uma mãe segue tendo confiança em seus filhos quando os outros já a perderam...
Abençoadas sejam todas as mães...



Finalmente, pense nisto:
Os homens são o que as mães fazem deles...