quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012





Recebi um e-mail de meu amigo goiano, da cidade de Ceres, convidando-me para um negócio da china: Sociedade em uma casa de massagens, mais conhecida, nas rodas dos amigos, como cabaré, bordel ou puteiro... A raparigada de Ceres e região, sempre atende ao nosso classificado no poste... O investimento não é alto. O custo maior é com as propinas, as famosas molhaduras e subornos com a fiscalização e milícia, principalmente a Divisão de Costumes. O lucro é garantido... A casa vai ficar sempre lotada tanto pela clientela quanto pelas donzelas, se mantivermos uma boa administração. A gente faz um recrutamento maciço entre prostituta, meretriz, rameira, marafona, rapariga e, também, com garotas aprendizes da região e do estado e selecionamos, criteriosamente, as melhores e mais duradouras... Podemos até servir como tira gosto, para disfarçar o ambiente, o famoso arroz de puta rica (da cozinha típica goiana, feito com lasca de frango, costelinha de porco, calabresa defumada e legumes). Uma delícia de prato pra acompanhar a cerveja. É muito fácil de fazer e não sai caro... Nós mesmos daremos o treinamento básico para as garotas novatas e estagiárias, tais como:  ascender, elevar, crescer, subir, enfim, o trivial, até se virarem de modo consentâneo. Mas, o certo é que toda a operação precisa passar, previamente, pelo nosso crivo, a fim de conhecermos profunda e intimamente desde o fundo do coração até a mente e a alma de nossas colaboradoras... 
É sabido que puteiro não tem princípio e não há de ter fim; Puteiro dura e vive pra sempre em nossa sociedade e, por certo, não morrerá jamais; Puteiro é o apêndice complementar e a extensão suplementar em caso de impedimento intempestivo do lar; Puteiro é pau pra toda obra e substituto imediato da dona rebordosa em diversas ocasiões, tais como, por exemplo: Menstruação, TPM, gravidez, dor de cabeça, briguinhas sem razão, resguardo de quietação e remanso, papanicolau para prevenção de DST e outros tantos e muitos percalços domésticos. Na realidade, puteiro será eterno enquanto dure a sociedade e será perene e infindável, tendendo ao infinito, enquanto existir a humanidade. Puteiro é um negócio velho e respeitável pela idade; e um costume antigo, pois data de longo tempo por sua lucratividade; logo será sempiterno e duradouro... Enfim, um ótimo e prazeroso negócio... Mas, contudo... Se por um descuido ou fatalidade do destino, ou por algum motivo tétrico e triste acontecer uma adversidade, calamidade, catástrofe, desgraça, flagelo, revés, tragédia ou infortúnio e  o puteiro FALIR, não se preocupe: a gente COME O ESTOQUE...




Todo dia a BIBINHA passava pelo prédio em construção, próximo a sua casa. Era o coitadinho do frutinha passar e um SERVENTE de pedreiro, muito do metido, recém promovido a meia-colher, gritar: - Bichana! Xibungo! Frangão! Baitola... O florzinha murchava e ficava uma fera e mandava o troco: - Paraíba! Baiano! Sergipano! Terra seca! Servente de nada! Morto de fome! Maloqueiro da Terra Dura! Flagelado da caatinga cearense, e por aí vai... Só não xingava o tal servente de: PSA, porque daí a ofensa seria enorme e poderia até apanhar uma surra... E foram assim todos os dias: xibungo pra lá, flagelado pra cá, e vice-versa... Mas, enfim, chegou o Carnaval... E o boiolinha mandou caprichar numa fantasia linda de baiana, pomposamente rendada e espaventada. Pintou-se, penteou-se, enfeitou-se e ficou toda empavonada e desceu cedo pra ir a grande festa de despedida do último tradicional baile do Gala Gay, que não perdia a duas décadas, juntamente suas coleguinhas, que se colidiam como numa revoada de panapaná (coletivo de borboletas douradas)... O objetivo da meiguinha era ensoberbecer-se de ostentação e exibir seu luxo sem poupar economias.. Virou a esquina e foi passando em frente à obra. Lá estava aquele “meia-colher de pedreiro”, em cima da construção, que seria um edifício de luxo... No que ele viu uma baiana rebolando do outro lado, reconheceu logo quem era e abriu a boca pra gozar o pobre do viadinho... Percebeu que até que ela estava bonitinha e bem fofinha... Aí encheu os peitos e gritou, quase cantando, e bem alto: - Boneca! Linda! Assim você me mata... Ai se eu te pego... A frutinha em modelagem tridimensional, 3-D: Boneca-Biba-Baiana, não se agüentou de emoção... Virou-se, já de c*u duro, abriu os braços em direção a obra e gritou, morrendo de felicidade: - Vem meu querido e ma-ra-vi-lho-so ENG*ARQ, minha mistura de engenheiro com arquiteto. Anjinho lindo da mamãe e do papai. Demorou muito, mas enfim abalou a sua jibóia, meu PHD em LORIE: Levantamento de Ocorrências de Riscos de Impacto Elevado...





No Rio de Janeiro, um bando de assaltantes entra num baile de carnaval onde estão muitas personalidades. Achando que vão poder arrecadar muito mais se fizerem alguns reféns, eles agarram o LULA, o LATINO e o RONALDO FENÔMENO e mandam o recado à imprensa que querem um milhão de dólares de resgate. Só que as negociações não levam a nada... Eles tinham prometido matar os reféns se o pedido não fosse atendido, e eles não vêem outra alternativa senão cumprir o prometido e matá-los. Eles avisam os reféns que serão mortos. “Sabe como é que é, até gostamos de vocês, mas temos que manter nossa credibilidade, senão perdemos a clientela, além do respeito e a seriedade do negócio. É uma espécie de ética entre bandidos, entendem? Mas, como admiramos vocês, vamos conceder a cada um seu último desejo”... Lula diz que tinha preparado um discurso de cerca de três horas para ler na festa e não gostaria de morrer sem antes declamar sua obra-prima. Os assaltantes dizem que vão atender seu desejo, e pergunta ao Latino qual será o dele. - Eu estava para apresentar meu álbum inédito na festa, e iria cantar as 18 músicas. Eu não gostaria de morrer sem cantá-las uma única vez! Os assaltantes dizem que concordam com isso também e pergunta ao Fenômeno qual é o desejo dele. O dentuço responde: - Olha, se vocês não se importam, eu gostaria muito de ser o primeiro a ser morto!


Um jovem casal (Manoel e Maria) é convidado para uma festa de máscaras. A Maria por causa de uma terrível dor de cabeça (sabe-se lá se era verdade...), diz para o Manoel ir à festa sozinho e divertir-se. O Mané diz que não quer ir sozinho, mas a Lia insiste e diz que vai tomar uma aspirina e dormir, e que não há motivo pra ele perder a festa. Então, contrariado, o Manu pega a sua mascara e vai sozinho. A Liazinha, após dormir uma hora, acorda sem dor de cabeça nenhuma e, como ainda é cedo, decide ir ao baile de máscara. Como o Maneco não sabia qual era a mascara dela, Mary acha que vai ser uma boa oportunidade pra observar como é que o seu Manezinho se comporta quando ela não esta por perto. Maria chega à festa e busca pelo Manoel (ela conhecia a máscara dele, pois foi ela que lhe presenteou) e identifica logo o Manoel pela máscara inconfundível, na pista de dança, com uma piriguete muito gostosa, roçando lá, pegando aquilo, beijando ali, apalpando acolá... A Maria, puta da vida, arranja maneira de se insinuar para que ele largue a piriguete, e não é que a danada da Maria pelejou tanto que conseguiu. Maria deixa-o ir até onde ele quer (e não é que ele foi fundo mesmo), mas afinal, ele é seu marido... E marido PODE ir... FUNDO... Porque tá LIMPO... Finalmente, ele sussurra alguma coisa em seu ouvido e a Mariazinha concorda... Vão para o carro e fazem amor intrínseco e profundo, como dois loucos, uma, duas, três, quatro vezes... Sempre sem tirarem as mascaras pra não se revelarem. Depois do Consumatum est e oeste  acabado, concluído, findo e  irremediável  separam-se esgotados e a Maria vai para casa toda alquebrada e fatigada, sem revelar sua identidade, e volta para a cama imaginando qual será a explicação que o Manuel dará sobre o seu comportamento na festa. Quando o Manuel chega Maria esta a ler um livro na cama e mostrando desinteresse pergunta-lhe: “Então, divertiste-te muito, Manuel?” O Manuel responde-lhe: “A mesma coisa de sempre. Tu sabes que eu nunca me divirto quando tu não estás comigo”. Maria pergunta-lhe: “Dançaste muito, Manuel?” Manu responde: “Vou-te contar uma coisa Maria: não dancei porra de nada! Quando eu ia para a festa encontrei o Joaquim e o resto da malta e decidimos ir para casa dele jogar cartas. Foi à noite inteira! Mas aconteceu uma coisa estranha, esquisita e inusitada... O gajo, que pertencia à outra mamparra, a quem emprestei a minha máscara, confidenciou-me que a máscara foi um sucesso e não vai perder mais nenhum baile. Disse que teve uma noite fabulosa com uma piranha impetuosa, ardente, ávida, insaciável e fogosa e só não foi mais noite adentro porque ficou todo derreado... Ainda falou-me que era uma pena não poder me contar mais detalhes do que se passou, porque estava descadeirado, extenuado e sem forças até pra falar... Vim correndo pra casa, morto de tesão e... Vamos logo, vai descendo as calçolas Maria”... “Ah! Não MANUEL!”. Grita a Maria histérica, totalmente saturada de corpo e alma. Dissimulada, se vale da usual desculpa feminina. Além do  medo de ser desmascarada, pela desagradável experiência emocional, tenta cativar e induzir o Manu, que está a matar cachorro a grito, a ficar na mão, sem criar trauma pra cadela plenamente saciada: “Não vai dá pra trebelhar hoje, Manuel, ainda estou a ficar destemperada com aquele dor de cabeça arregaçada, que me deixou, além de talada e arrasada, com cãibra na garganta e a bochecha inchada”...

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012



Aquele baixinho, careca e usando uma muleta, chega numa loja de fantasias e diz ao atendente: “Estou querendo ir a um baile de carnaval e preciso de uma fantasia”... “Pois não! Tenho uma aqui de pirata que é lindíssima, inclusive vai disfarçar a sua muleta e a careca, ajuda?”... “Legal! Quanto custa?”... “380 Reais”... “Caramba! Não tem uma mais barata?”... “O senhor pode ir fantasiado de monge. Esse hábito franciscano lhe cairá perfeitamente”... “Quanto custa?”. “120 Reais”. “Caramba! Não tem uma mais barata?”... “Que tal essa fantasia de surfista? Um bermudão, uma camiseta, óculos escuros”... “Quanto custa?” “R$ 40,00 Reais”... “Caramba! Não tem uma mais baratinha?”... Aí o atendente se encheu, foi lá pra dentro e voltou com um POTE na mão. “Toma, são três Reais”... “O que é isso?”... “É calda de caramelo. Você despeja na cabeça, enfia a muleta no c*u e sai fantasiado de maçã do amor?”...







Assisti de cabo a rabo a propalada entrega do Oscar pela TNT, em minha nova TV a cabo, e o que vi não gostei... Entrega do Oscar é programa de aposentado, desempregado, jornalista ou gaudério... Na verdade quem merecia ganhar o Oscar, neste ano, seria o Papai Noel, pelo tamanho do seu saco... Verdade merecia ganhar um Oscar quem tivesse um saco bem grande pra ficar assistindo, até as três horas da manhã, numa madrugada fria de domingo pra segundona braba, um programa tedioso, monótono e de grande fastio... A gente esperava coisa melhor, mas pelo tédio ao longo do programa e do jeito que se desenrolou, seria melhor se a entrega do Oscar fosse a domicílio. Pega a estatueta e remete por SEDEX. Assina o recibo e pronto, está Oscarado... Se a entrega do Oscar tivesse sido no Brasil, Carlinhos Brown iria armar com o maluco do Tiago Ciro Tadeu Faria, da Império da Casa Verde, pra subir no palco e rasgar o envelope que classificou a música Man or Muppet e desclassificou a sua notável canção Real in Rio, do lindo filme de animação “Rio”, composta em parceria com Sergio Mendes e Siedah Garrett... A decepção foi tamanha que até euzinho faria essa loucura sozinho. Aquela era a hora certa pra invadir o palco e rasgar o famigerado envelope da desiludida desclassificação nacional... Com certeza, se Deus quisesse que eu estivesse, naquele momento, no Teatro Kodak (Kodak Theatre), na célebre sala de espetáculos da Hollywood Boulevard, em Los Angeles, que começa na excêntrica Sunset Boulevard e segue rumo a Vermont, passando pela Calçada da Fama, onde, após o meu ato inadvertido, inconsiderado e irrefletido, de invasão do palco sagrado das estrelas, teria meu nome registrado no mármore terrazzo, com um escudo de bronze em forma de estrela, pela minha contribuição para a indústria do entretimento, entre as maiores celebridades, pela minha loucura patriótica de sentimento nativista, num mundo de insensatez e... que não merece a minha lucidez... Oscar no Brasil só Oscar Niemeyer  ou Oscar Freire; Temos, também OSCAR-NÊ Leão, IPVA, IPTU e de Pagamento Escolar; além do Oscar de melhor DVD Pirata... Oscar para efeitos especiais deviam ser dado para apuração das escolas de samba de São Paulo. Teve pulo de obstáculos, invasão, coquetel molotov, fogo, com carros incendiados, prisão em flagrante, arremesso de grade, violação de conduta e quebra-quebra generalizado... Pra quem assistiu a apuração das escolas de samba de São Paulo, na terça-feira gorda de carnaval e à tarde, tomando cerveja gelada, o Oscar, na madrugada de domingo, em baixo das cobertas, foi uma chatice muito enfadonha além de... descarada, cínica, desaforenta, desonesta, imoral, imprudente, insolente, petulante, torpe e sem vergonha... Para não dizer outra coisa indelicada, pela safadeza e desfaçatez que nos encasquetaram...

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012







Antes da Resenha propriamente dita, um breve rescaldo do carnaval... Teve um cearense do Sertão do Cariri que era tão feio, mas tão feio, mas tão... (Quem ama o feio se arrepende amargamente... Não basta ser feio, tem que tentar compensar sendo engraçado...  O cearense era tão feio que nem São Longuinho foi capaz de encontrar a sua beleza perdida... O cearense além de feio dizia que era cabra macho e se tivesse medo de cara feia não se olhava no espelho... Quando o cearence nasceu era tão feio que sua mãe só lhe amamentava no escuro... O cearense era tão feio, que mesmo se ele fosse filho do Eike Batista ele não arrumaria namorada... As aparências enganam, mas no no caso do cearense assusta... O cearence era tão feio que quando colocaram a foto dele atrás do maço de cigarro, todo mundo parou de fumar...  O cearence era tão feio que nem andando de Ferrari pegava ninguém...), que quando foi comprar uma máscara para o carnaval de Crato, conhecida como a Pérola do Sertão do Cariri, só lhe venderam os elásticos... Um português chegou à porta de um BAILE DE MÁSCARAS, com as duas mãos cobrindo o pinto. À porta, o porteiro pergunta-lhe muito admirado: “Você ai, de Trás-os-Montes,  vem mascarado de quê?”.  Responde o portuga bigodudo (sabe por que todo português usa bigode? Pra ficar parecido com mãe), “bem estou fantasiado de PROVÉRBIO!”. Assustado o porteiro contesta: “Que porra é essa de provérbio, seu trasmontano?”. Responde o português, muito cara de pau: “Sim, homem, estou mesmo fantasiado de PROVÉRBIO: Mais vale um na mão que dois”... Chega de embromação e vamos lá pra resenha, que a coisa é séria. O assunto é carnaval... São dez os quesitos em julgamento nos desfiles das escolas de samba. A preparação é intensiva para o desfile no Sambão do Povo. Todas agremiações querem atingir nota máxima nos quesitos em julgamento, que são os seguintes: Batéria, Samba-enredo; Mestre-Sala e Porta Bandeira; Comissão de Frente; Fantasias; Alegorias; Adereços; Enredo e mais três quesitos cruéis e complicadíssimos, de difícil distinção e à compreensão, capaz de confundir, embaraçar, perturbar; atrapalhar e dificultar, que são eles: HARMONIA, EVOLUÇÃO e CONJUNTO. O julgador de cada quesito que souber analisar as diferenças e semelhanças entre os três quesitos morre... louco... Mas não é que acabou o suspense, vasou pra imprensa os ANAIS secreto da CIA e houve a seguinte divulgação de que: “cientista da NASA descobre a diferença entre Harmonia, Evolução e Conjunto como quesito válido para qualquer Escola de Samba”. Consta, ainda, dos anais, que: “físicos americanos admitiram rever a teoria da relatividade, depois que descobriram como fica preso o tapa-sexo de strass, das rainhas de bateria das Escolas de Samba, principalmente, do eixo do samba Sampa/Rio”. Após vários testes e pesquisas de campo os cientistas da NASA conseguiram mensurar e identificar as mínimas diferenças entre os quesitos HARMONIA (sucessão de sons e encadeamento de acordes agradáveis ao ouvido), EVOLUÇÃO (Movimentação coreográfica progressiva dos passistas e pastoras ao desfilar na passarela) e CONJUNTO (Reunião de passistas com formação das partes num todo com domínio e visão de mínimos pormenores). Foram analisados vários desfiles de escolas de samba com ênfase na Gaviões, Camisa, e Império da Casa Verde de SAMPA (pelos incidentes no Sambódromo); Renascer e Porto da Pedra do RIO (que cairam para o grupo de acesso). Foi criterioso o polêmico enredo sobre iogurte, da Porto da Pedra. O IOGURTE azedou e a agremiação caiu, juntamente com a Renascer de Jacarepaguá. Na noite do desfile a Porto da Pedra bem que tentou adoçar a boca do público e dos jurados para obter boa colocação, mas a estratégia não empolgou durante a apresentação irreverente, pra contar a história da bebida na Sapucaí. No entanto, os julgadores consideraram o desfile “morno e variegado”, por ser um tema de difícil identidade, misturando harmonia, evolução e conjunto, como se tivesse batido o iogurte no liquidificador e juntado, numa coisa só, os três quesitos. Daí, dividiram a nota por três e a Porto foi pro saco. Já a Renascer de Jacarepaguá, estreante na elite do Carnaval carioca, também volta para o Grupo de Acesso, após uma apresentação que pouco agradou os jurados. A escola homenageou o pintor Romero Britto, conhecido pelos traços divertidos e coloridos. Mas a renascer não conseguiu cobrir ou matizar as cores, tampouco colorir como devia. E a Escola sem disfarce, não encobriu as falhas para tornar menos desagradável. Moral, foi pro saco também... Em entrevistas com várias sumidades carnavalescas, Charles Frank Bolden Junior, mais conhecido por “Charlie”, administrador da NASA (primeiro negro da história a comandar a agência espacial norte-americana), entusiasmou-se ao falar da grande descoberta: "É um pequeno passo para o homem, mas um passo gigantesco para o Carnaval, que está, também, em meu sangue de afro-descendente". As pequenas diferenças encontradas serão apresentadas em uma conferência no quartel-general da NASA em Washington/DC, após conclusão das entrevistas com várias sumidades carnavalescas brasileiras. Charlie, assim finalizou sua preleção: “Só serão aceitos jornalistas com PHD em Mecânica Newtoniana, Mecânica Lagrangiana e Física Quântica e/ou doutorado em Exegese e Hermenêutica: não podemos perder tempo com questiúnculas"... Outro núcleo de pesquisa alocado no eixo Rio/Sampa, que mantém empreendimento conjunto numa Joint Venture com a NASA/USA, até agora não logrou êxito em encontrar uma rainha de bateria sem nenhum implante de silicone nas nádegas e nos seios e vice-versa... Vamos aguardar os resultados.





No sambódromo um repórter perguntou pra uma passista: "Como é que você faz pra ter essa bundona grandona?" Ela respondeu: "Eu malho em academia, corro e jogo muito volei na praia e, além disso, toda a minha família tem bundão grande, é GENÉRICO!". Bunda genérica é bem melhor que bunda pirata, dura muito mais... Outra foliona agradeceu sua estilista pela sua fantasia glamorosa. Ela estava só com um tapa sexo de strass de uma famosa estilista de perereca... Ornamentar a pombinha com strass é bonito, elegante, mesmo, é deixá-la, também, fluorescente...

Meu vizinho, um crente contrololado, recebeu o seu IPVA e veio me mostrar o absurdo do seu carnê. Pra mim, IPVA, tem o seguinte significado: “Impossibilitado de Pagar Vou Andando”. Quem fica parado é poste, vai pagar caro por isso, irmão. Eu, vou ficar em casa no sofá e economizar. Não dou a luz, não dirijo e nem brilho mais... Vai indo, que eu não vou... Por falar falar em poste e em luz, mulher, com exceção do Pereirão, não deveria ser eletricista, porque demora nove meses pra dar a luz... E o japonês também não, porque nasce e cresce com um curto entre as pernas... E já estou emendando o carnaval com a semana santa e, depois, com o São João, é mole? A pensão é pouca, mas a gente goza muito... Meu amigo Jajau disse que não consegue sair de Salvador, toda vez que ele vai pro aeroporto, via orla, passa um trio elétrico e ele perde o vôo. Vai ficar em Itapuã até o século seguinte ou até a extinção dos trios, o que acontecer primeiro. Na minha cidade não tem trio elétrico, mas tem muito trio acústico... Um trio de carros estacionados em frente aos botecos. É um ao lado do outro, emparelhados, medindo a potência do seu som, no maior repertório brega de Pablo & Grupo Arrocha, nas alturas. O barulho é tamanho, que acho que a letra, misturada, é mais ou menos assim...  “Vem cuidar de mim... Não me deixa aqui, me leva daqui, devolve-me o paraíso... A cabeça cheia num estrondo de morrer e um barulho ensurdecedor de enlouquecer”. E, por aí vai, até o dia amanhecer...

Tem um boteco em minha cidade, tipo mosca frita, na Praça do Jacaré, cujo nome da praça é bem sugestivo e alusivo a grande concentração de piriguete, daí a praça ser apelidada de jacaré, porque se defendem com o rabo. O boteco, um famoso troca-tapa, tem como especialidade o “CALDO DE NERVO DE MOCOTÓ”, o dono, um sergipano do baixo São Francisco, garante ser um afrodisíaco melhor que CALDO DE PIRANHA. Na sua propaganda, boca a boca, ele garante que levanta até o milionário, aquele distinto muito difícil de andar duro.